Vídeo: Governo divulga série de medidas na área econômica nesta segunda-feira 30 Jornal Nacional
Steel despencava mais de 7% no pré-mercado, após notícias de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja anunciar nesta sexta-feira o veto à compra da empresa pela japonesa Nippon Steel. O InvestNews é um veículo multiplataforma empenhado em oferecer jornalismo e informação útil para navegar nos mundos da economia, negócios, finanças, investimentos e tecnologia. Com foco em fornecer conteúdo de qualidade de maneira clara e breve, buscando tornar mais simples o entendimento de assuntos complexos e facilitar a vida da audiência.
O especialista destacou que, passado o período de maior volatilidade, as intervenções do BC tendem a diminuir, permitindo que o câmbio encontre seu equilíbrio naturalmente. A relação entre dívida e PIB é um indicador relevante para o mercado, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazo. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise. Há uma alta acelerada, por exemplo, nos gastos previdenciários, que são obrigatórios, ou seja, o governo não pode deixar de pagar. Nos últimos anos, especialmente após a pandemia, o país teve uma inflação que superou a alta da massa salarial.
Bueno ressalta que com 77% da população brasileira endividada em cheque especial e cartão de crédito, o aumento dos juros pode ter um impacto significativo na capacidade de consumo e investimento. O pacote proposto pelo governo, e aprovado pelo Legislativo, prevê alterações no ritmo de crescimento do salário mínimo, que será menor, nos gastos com educação, do abono salarial, e de benefícios sociais, entre outros. ▶️Um cenário de mais gastos na economia, sem compensação, aumenta o temor dos investidores sobre a manutenção das regras para as contas públicas (arcabouço fiscal) e sobre a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazos. Hoje, quase 30% da dívida em títulos públicos está atrelada a índices de preços, como o IPCA, que mede a inflação do país. O crescimento dos gastos públicos nos últimos anos, com um limite permanente de cerca de R$ 170 bilhões anuais a mais nas despesas, tem pressionado a inflação – obrigando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a subir mais os juros.
De acordo com economistas, essa dinâmica ruim tem colocado a economia brasileira em um tipo de “ciclo vicioso”, no qual notícias, indicadores e eventuais declarações de autoridades retroalimentam a percepção dos investidores sobre um cenário negativo na economia. Ele também disse que é preciso melhorar a qualidade dos gastos públicos. Salto lembrou que a diminuição dos juros nos Estados Unidos deve ajudar o Brasil, pois leva mais investimentos a países emergentes, onde os juros são maiores. Muitos gastos previdenciários são corrigidos pelo salário mínimo, que sobe acima da inflação. Isso faz com que o aumento desses gastos seja ainda mais difícil de ser absorvido pela economia. Se, por um lado, a economia dá sinais de estar crescendo, por outro, preocupam os elevados gastos do governo em relação às receitas e o rombo nas contas públicas.
Para o novo ano, o especialista prevê uma suavização desse movimento. “É de se esperar uma suavização do câmbio, e que no final do primeiro trimestre ele esteja em um nível, não vou chamar nível de equilíbrio, mas é de se esperar um retorno do câmbio para algo em torno de 6,05, 6,10”, afirmou Estrela. O mercado de câmbio brasileiro enfrentou uma desvalorização significativa em 2024, com o dólar encerrando o ano em R$ 6,18, uma alta de cerca de 27% em relação ao início do período. A diretora do Federal Reserve (Fed) Adriana Kugler e a presidente do banco central dos Estados Unidos em São Francisco, Mary Daly, avaliam que a luta contra a inflação no país…
“O Banco Central não vai atuar para atingir um câmbio específico, mas para controlar volatilidades decorrentes de problemas no mercado”, concluiu Estrela. Estrela também comentou sobre o papel do Banco Central (BC) na regulação do câmbio. A atuação do Banco Central no câmbio se justifica para momentos de controle de volatilidade”, explicou. Bueno ressalta que fatores como a transferência de renda têm impactado significativamente a capacidade de prever o PIB com precisão. A usina binacional de Itaipu produziu 67 milhões de megawatts-hora (MWh) em 2024, conforme informou a companhia em comunicado. A dívida já subiu seis pontos percentuais desde o começo do Economia Notícias governo Lula, em 2023, pois somava 71,7% do PIB no fechamento de 2022.
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Desde o dado industrial chinês abaixo do esperado, na quinta-feira (2), há perdas relacionadas a países e empresas que dependem do comércio com o gigante asiático. O sentimento é predominantemente negativo nas bolsas da Europa e da Ásia nesta sexta-feira, em reflexo das preocupações com o ritmo das economias locais e também da chinesa. As incertezas quanto ao ritmo de crescimento da China seguem no radar dos investidores em todo o mundo, enquanto o país elabora novas medidas de estímulo.
O mercado financeiro aproveitou a onda de otimismo após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mostrar que as autoridades estão bastante inclinadas a iniciar o ciclo de cortes na taxa de juros americanas em setembro. E por falar em juros, conforme esperado pelo mercado, o Tesouro Nacional alterou o formato dos cronogramas dos leilões de títulos públicos para 2025. Em vez da periodicidade anual que prevaleceu em 2024, a instituição retomou o formato trimestral, o que pode repercutir no mercado financeiro hoje. Com o aumento do custo do dinheiro e a revisão de investimentos por parte das empresas, existe o risco de aumento nas demissões, o que poderia alterar o cenário de pleno emprego. Para Gilvan Bueno, a expectativa de aumento na taxa básica de juros, com projeções chegando a 15,25% em 2025, é um fator crucial. Este cenário é impulsionado por uma inflação persistente e tensões fiscais.
Alguns considerados bons pelos economistas, outros vistos como preocupantes. A escassez de notícias e o recuo dos retornos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) pode favorecer a continuidade do movimento de alívio no câmbio e nos juros nesta sexta-feira. O dólar chegou a superar os R$ 6,22 na quinta-feira (2) – relembre aqui -, mas a falta de notícias concretas acabou por deflagrar um movimento de realização de lucros e a divisa terminou o dia em baixa, a R$ 6,16, em um movimento acompanhado de perto pelo mercado futuro de juros.
- O novo salário mínimo, que passou a ser de R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro, deverá gerar um impacto significativo na economia brasileira, estimado em R$ 125 bilhões para 2025.
- “Tomando medidas mais ou menos em linha com aquele pacote que foi anunciado em novembro e aprovado no Congresso, mas talvez com alguma medida adicional para mostrar o mercado que as metas fiscais vão ser cumpridas”, acrescentou ele.
- Para Gilvan Bueno, a expectativa de aumento na taxa básica de juros, com projeções chegando a 15,25% em 2025, é um fator crucial.
- O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, assumiu interinamente o governo do Estado nesta sexta-feira (3).
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Segundo um cálculo do BC, isso significa que uma alta de 1 ponto nesses índices eleva a dívida pública em cerca de R$ 18 bilhões por ano – 0,15 ponto percentual do PIB. Ainda segundo Perfeito, a alta na bolsa, na verdade, é reflexo de uma melhora que já ocorreu. Melhora essa que, de acordo com ele, dá para ser vista na queda do desemprego e no aumento do salário. Alguns integrantes do governo, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já defendem desvincular os gastos previdenciários do salário mínimo. Nos últimos dias, foram divulgados dados reveladores sobre a economia brasileira.
Outro fator que pode ser um obstáculo para o câmbio neste ano é a política econômica de Donald Trump. De volta à Casa Branca, o republicano planeja elevar tarifas de importação com a intenção de favorecer produtos norte-americanos. O efeito do movimento pode ser uma alta na inflação dos Estados Unidos e fortalecimento do dólar no mundo. Neste nível, a dívida brasileira está abaixo de nações desenvolvidas, próxima de países da União Europeia e acima dos emergentes, da América Latina e do Caribe. O governo busca zerar o rombo das contas públicas em 2025, mas admite que elas ficarão no vermelho até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo com novos aumentos de impostos.